terça-feira, dezembro 23

Renascendo das cinzas


Quanto tempo irá durar essa maldita dor?Essa flor que não desabrocha,esse espinho que enterra com furor,fazendo-me ajoelhar.Se eu ousasse te esquecer,e pudesse controlar tal paixão dominante,talvez não morresse num silêncio cortante dum contínuo desprazer.Cá no mar revoltoso da tristeza,meu navio naufraga sem dono.Ele espera a luz do teu amor vencer a força da correnteza,para salvar-me do abandono.E no clarão do luar conquistador,ousaria outra vez te chamar ousaria outra vez te tocar,ousaria outra vez te amar,cobrindo-te com todo o meu prazer,revivendo os desejos deste amor.E me olharias com outros olhos,tomarias-me com outras mãos,removeria a dor dos abrolhos,permitindo-se uma vez mais,Os mistérios do meu coração!

3 comentários:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Querida Amiga, belíssimo poema... Adorei!... BOAS FESTAS... Um abraço de carinho,
Fernandinha

Isabel disse...

Todos nós um dia renascemos das cinzas. Belo poema.

Feliz Natal.

Bjt

Daniel Aladiah disse...

Que 2009 transforme a tua alma em acompanhada!
Um beijo
Daniel