terça-feira, dezembro 23

Renascendo das cinzas


Quanto tempo irá durar essa maldita dor?Essa flor que não desabrocha,esse espinho que enterra com furor,fazendo-me ajoelhar.Se eu ousasse te esquecer,e pudesse controlar tal paixão dominante,talvez não morresse num silêncio cortante dum contínuo desprazer.Cá no mar revoltoso da tristeza,meu navio naufraga sem dono.Ele espera a luz do teu amor vencer a força da correnteza,para salvar-me do abandono.E no clarão do luar conquistador,ousaria outra vez te chamar ousaria outra vez te tocar,ousaria outra vez te amar,cobrindo-te com todo o meu prazer,revivendo os desejos deste amor.E me olharias com outros olhos,tomarias-me com outras mãos,removeria a dor dos abrolhos,permitindo-se uma vez mais,Os mistérios do meu coração!